Duas primas da cantora Gal Costa entraram na Justiça de São Paulo para pedir que o testamento feito pela cantora em 1997 tenha validade jurídica, uma vez que o documento teria sido revogado mediante coação. Gal assinou a revogação do testamento em 2020.
De acordo com Verônica Silva e Priscila Silva, Wilma Petrillo, viúva de Gal, teria coagido a cantora a revogar o documento. O testamento previa a criação de uma entidade chamada Fundação Gal Costa de Incentivo à Música e Cultura, que ficaria sob responsabilidade das duas primas, com parte do patrimônio da cantora. As informações são do G1.
Para as familiares, a revogação ocorreu em um contexto de "fortes elementos e indícios de que Gal sofreu coação moral irresistível contra si, contra sua família e contra seu patrimônio".
O local seria destinado à formação de músico e outros artistas, promover festivais e concursos, conceder bolsas de estudo em Música para pessoas em situação de vulnerabilidade social, entre outras atividades.
Além das primas, o filho de Gal Costa, Gabriel Costa, de 18 anos, também move ações contra Wilma Petrillo na Justiça. A cantora teria um patrimônio avaliado entre R$ 20 milhões e R$ 30 milhões.
Gal Costa faleceu em novembro de 2022, vítima de um infarto.