Luisa Mell rebate acusações sobre roubo de cadela de raça rara em canil

Ativista disse que a cachorra, assim como outros 139 animais, foram apreendidos pela Polícia há cerca de dois ano após operação

Luisa Mell se pronunciou, na noite desta quarta-feira (16), sobre polêmica de que ela teria articulado o roubo de uma cadela da raça Borzoi, considerada rara no Brasil, há cerca de dois anos. Caso divulgado no perfil de uma ativista no Twitter dá conta de que a cachorra teria sido dada a um amigo de Mell. 

A fundadora do Instituto Luisa Mell negou as acusações de roubo e afirmou que a cadela, assim como outros 139 cães, foram apreendidos pela Polícia após denúncias de irregularidade e maus-tratos em um canil. Entidade participou da operação policial e gravou cenas no local. 

"A Borzoi estava há dias, sozinha, em um quarto escuro e sem janela quando a polícia chegou. Quem determinou quais cães seriam apreendidos foram as autoridades públicas, tendo o Instituto Luisa Mell apenas cumprido determinações das autoridades policiais", publicou Luísa. 

VEJA PRONUNCIAMENTO:

Apreensão dos cães teria acontecido em "cumprimento a uma ordem judicial de busca e apreensão no canil da Gabriela Bueno, depois de denúncias de criação irregular de cães e tráfico de drogas", conforme publicação de Mell.

Um perfil intitulado "Antonieta Borzoi" no Instagram, que seria o nome do animal supostamente roubado, afirma que a cachorra "estava saudável" e diz ainda que um atestado de óbito falso para a cadela foi emitido por veterinários do Instituto. Luisa Mell não se pronunciou sobre este fato.

Irregularidades e processo judicial

Conforme o pronunciamento de Luisa, no Canil Gabriela Bueno foram encontrados diversos animais doentes, muita sujeira, "cadelas suturadas com linha de pesca, anestésicos e tesouras cirúrgicas, drogas, além de foto da Gabriela, que não é veterinária, em uma cesárea".

Vídeo publicado no Instagram de Luisa Mell aponta que a apreensão dos cães no canil ocorreu em 19 de dezembro de 2018.

A ativista cita ainda que a dona do local, Gabriela Bueno, foi procurada por mais de um ano para se defeder das acusações, mas nunca era encontrada.. O relato diz também que a mulher persegue, "há meses", as autoridades policiais e os funcionários do Instituto Luisa Mell.

Luísa afirmou que medidas judicias serão tomadas por conta das "acusações mentirosas".

 "O Instituto Luisa Mell sempre esteve à disposição das autoridades policiais e está tomando todas as medidas judiciais contra as pessoas que vem espalhando acusações mentirosas e criminosas contra nós, incluindo a própria ré, Gabriela Sertorio Bueno de Camargo, entre outras pessoas", pontuou.