Defesa de Alexandre Pires nega envolvimento do cantor com garimpo: 'tomado de surpresa'

O cantor está sendo investigado por ter recebido dinheiro de uma empresa tem relação com o garimpo ilegal

O cantor Alexandre Pires negou nesta terça-feira (5) envolvimento com garimpo da Terra Indígena Yanomami, em Roraima. Ele foi alvo de buscas e apreensão da Polícia Federal (PF) em investigação relacionada a garimpo na área indígena.

Na segunda-feira (4), a PF realizou buscas e apreensão no cruzeiro em que o cantor estava, em Santos, litoral de São Paulo. Em nota, a defesa de Alexandre declarou que ele "não tem e nunca teve qualquer envolvimento com garimpo ou extração de minério, muito menos em área indígena". 

Operação Disco de Ouro

Alexandre Pires é alvo da operação Disco de Ouro, onde está sendo investigado por ter recebido R$ 1.382.000 de uma empresa tem relação com o garimpo ilegal, segundo as investigações. O valor foi repassado ao artistas através de duas contas, sendo R$ 357 mil em uma conta pessoal e mais R$ 1.025.000 em uma conta jurídica.

"Alexandre Pires foi tomado de surpresa diante da recente operação da Polícia Federal que indevidamente envolveu seu nome. Por fim, salientamos que o cantor e compositor Alexandre Pires jamais cometeu qualquer ilícito, o que será devidamente demonstrado no decorrer das investigações, reiterando sua confiança na Justiça brasileira", alega a defesa.

Ainda nesta terça (5), o empresário que gerencia a carreira de Alexandre, Matheus Possebon, foi preso pela Polícia Federal em Santos, no litoral de São Paulo, após desembarcar do cruzeiro temático de Alexandre Pires.

Vice-presidente da Opus Entretenimento, empresa que faz o gerenciamento de carreira de grandes artistas brasileiros, como Alexandre Pires, Ana Carolina, Alcione, Jota Quest e Daniel, Possebon está no centro de investigações por financiar o garimpo na terra indígena Yanomami.