O transporte alternativo que atua na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) paralisou as atividades em protesto, na manhã desta quarta-feira (16). Os veículos estão estacionados no entorno da Arena Castelão. As vans que fazem o trajeto entre Aquiraz, Cascavel, Caucaia, Eusébio Horizonte, Itaitinga, Maracanaú, Pacajus e Pacatuba com destino a Capital não estão circulando.
Segundo o administrador da Federação das Cooperativas de Transportes Autônomos e Complementares de Passageiros do Estado do Ceará (Fecauce), Eudes Araújo, a interrupção do serviço realizada pelos manifestantes reivindica a instalação de um equipamento responsável por registrar o uso do Bilhete Único, garantindo o repasse no valor de R$ 2 para o proprietário do coletivo.
"Desde 2015, quando o governador instituiu o Bilhete Único, ele dá o subsídio de R$ 2 para ir e R$ 2 para voltar, para amenizar. E até agora, nós estamos esperando que sejam colocados os aparelhos para que o usuário tenha o desconto nas vans, mas até agora só foi colocado nos ônibus", explica.
Além da máquina, os condutores ainda criticam o valor das multas aplicadas pelo que Araújo chama de "fiscalização predatória".
"Diante da pandemia, a categoria está muito sofrida, e as taxas são muito onerosas. A fiscalização é muito predatória, as multas são muito altas. A multa mais baixa é R$ 1,5 mil. A gente pede que não haja essas multas na pandemia porque estamos em uma adequação da demanda. A população está sem emprego", relatou o administrador.
Segundo a Agência Reguladora do Estado do Ceará (Arce), os manifestantes estão sendo recebidos por representantes da Secretaria das Cidades, do Detran-CE e do próprio órgão, para apresentação da pauta e dos devidos esclarecimentos.
VCrepórter
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