No Ceará, do início do ano até o último dia 27 de junho, foram notificados 110,5 mil casos suspeitos de arboviroses, sendo 60,9 mil (55,1%) de dengue e 48,2 mil (43,6%) de chikungunya. Os dados foram divulgados em boletim, na noite desta quinta-feira (7), pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa).
A maior parte das notificações foi registrada nas regiões de Fortaleza e do Cariri.
De acordo com a pasta, em relação ao mesmo período do ano passado, houve um aumento de 264,8% no número de casos suspeitos de arboviroses. À época, o Ceará havia acumulado 30,3 mil notificações.
Casos confirmados de arboviroses
O número de casos confirmados de arboviroses, neste ano, segundo a Sesa, chega a 38,1 mil. A maior parte das confirmações é de chikungunya (21,7 mil). Dengue vem em segundo lugar, com 16,4 mil casos. De zika só foram 19.
No que diz respeito só à chikungunya, o boletim epidemiológico aponta que as mais afetadas são as mulheres, que concentram 14,7 mil das confirmações.
O Governo também informou que percebeu queda no número de confirmações de arboviroses nos meses de maio e junho, em comparação com o início do ano. Veja, abaixo, o número de notificações descartadas:
- Total de arboviroses: 39,9 mil
- Dengue: 11,3 mil
- Chikungunya: 11,3 mil
- Zika: 812
Mortes por arboviroses no Ceará
Neste ano, foram registrados 11 casos confirmados de 'dengue grave'. Desses, oito evoluíram para óbito. Os casos aconteceram entre março e junho em Fortaleza, Quixadá, Aratuba, Itapipoca, Crateús e Massapê.
As vítimas tinham entre dois meses e 87 anos de idade. Cinco eram homens.
O maior número de óbitos por arboviroses foi por chikungunya. Foram 18 casos, distribuídos nos municípios de Juazeiro do Norte, Barbalha, Fortaleza, Boa Viagem e Nova Olinda. As idades variaram entre 21 e 93 anos. Foram nove homens e nove mulheres.