Cada vez mais comum nas casas brasileiras, a energia solar permite, além da redução no valor da conta de luz, que os moradores também possam ampliar o conforto em casa por meio da utilização de aparelhos que demandam mais consumo de energia sem pesar na conta de luz ao final do mês.
Motivados por informações vistas em uma reportagem televisiva, o casal Nahã Firmino e Francisca Feirão decidiu instalar um kit de energia solar na residência onde vive com o filho no início deste ano. Durante uma ida ao supermercado, ao verem funcionários de uma empresa integradora, realizaram o orçamento do projeto para instalação. Após os trâmites, o processo foi finalizado no mês de abril.
O casal está entre os 1,3 milhão de brasileiros que utilizam energia solar em suas residências, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O público residencial representa 79% de todos os sistemas instalados no país, demonstrando que energia solar não é algo apenas para comércios e indústrias.
Por gerarem a própria energia, a técnica em enfermagem Francisca Feirão explica que, atualmente, o casal paga apenas os impostos e a taxa de iluminação pública, o que custa em torno de R$57 por mês. Antes da implantação do sistema de energia solar, a média de gastos variava entre R$ 280 a R$ 300, para um consumo de cerca de 200 quilowatts.
Acerca dos itens que mais consomem energia na casa, como o micro-ondas, fritadeira elétrica e o computador do filho, Francisca relata que o uso deles aumentou, sem gerar impacto na conta de energia. Para os próximos meses, o casal planeja instalar um ar-condicionado na residência como forma de reduzir melhora o conforto nos meses mais quentes do ano.
Sobre os resultados da instalação, Francisca informa que a família está muito satisfeita. A forma de pagamento em 12 vezes sem juros nos cartões de crédito da família, permitiu o acesso ao modelo de geração própria sem ter que recorrer ao financiamento com juros.
Taxação do setor
A partir de janeiro de 2023, entrará em vigor a Lei 14.300/2022, conhecida como o marco legal da micro e minigeração de energia. A nova lei prevê algumas mudanças nos cálculos dos custos de utilização da rede elétrica, atribuindo uma tarifa de distribuição, que hoje não é cobrada. Para ficar isento dessa tributação até 2045, é preciso instalar o gerador de energia solar ainda em 2022.
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