Irreverência e coragem nas ações

Escrito por Redação ,
Legenda: Um homem com cabeça de cavalo é um dos diferenciais do Celeiro. O personagem interage com o público e tem seus momentos de apresentação

Recém-chegado à noite de Fortaleza, o Celeiro tem também uma pegada de inovação e criatividade como norte de suas ações. Desde o anúncio misterioso do início das operações, conforme o sócio e diretor artístico, Amon Marques, até os flash mobs em meio às apresentações musicais, a casa leva a sério a ideia de ser o mais criativo possível para seguir agradando ao público.

"Fortaleza sempre teve uma noite muito ativa e o forró dominou, durante muito tempo. Devido à violência, à Lei-Seca, fator financeiro, os bares da cidade têm programação artística. As casa noturnas se reduziram. Somos a opção mais recente. E o Celeiro partiu de uma brecha de mercado, que e a gente precisava construir uma casa com identidade sólida. Buscamos referências em Brasília e São Paulo, de festas, e trouxemos pra gente. O principal lema é viver experiência", relatou ele. A casa oferece música sertaneja com banda vindo diretamente de Goiânia, principal fonte do estilo musical. São cerca de 50 funcionários. O espaço acolhe cerca de 700 pessoas, e tem como média de público semanal, aproximadamente 1700 pessoas. A empresa optou por não informar o tíquete médio nem o faturamento. Contudo, a reportagem apurou que o Celeiro concentra o público mais ávido por gastar, com o maior valor dentre todas as casas visitadas.

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Identidade

Um dos grandes diferenciais do Celeiro, além das atrações musicais vindas diretamente do Centro-Oeste do País, está na identidade visual - um celeiro mesmo, com direito a carroça e até um homem com cabeça de cavalo, o mascote da casa.

"O Celeiro chegou com a concepção de um mascote. Criamos um vídeo institucional, com um cara com cabeça de cavalo com uma carroça. Ele pegou a BR, chega na cidade e começa a se animar. E o vídeo viralizou. À noite, quando você chega (no estabelecimento), temos um ator com a cabeça de cavalo, recebendo as pessoas", diz.

"No intervalo de uma banda para outra, o cavalo tem o momento dele, num flash mob. Nossa lógica financeira foi fazer algo simples, porém inusitado, que ninguém fazia, com ideias boas, criativas, sempre buscando o mais barato. Na nossa leitura de mercado, quem está ganhando dinheiro não é quem fatura mais, mas quem gasta menos", pontuou ainda o sócio e diretor artístico Amon Marques. 

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