'Em dez anos, CSP e CE viverão ápice socioeconômico'

Projeção do governador foi enviada à empresa e fará parte da cápsula do tempo, que será aberta após uma década

Escrito por Redação ,
Legenda: Desde o início das exportações, em agosto de 2016, até fevereiro deste ano, a CSP já vendeu para 13 países, entre eles Marrocos, Itália, Turquia, Taiwan, Indonésia, Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido
Foto: Foto: Helene Santos

A projeção do governador Camilo Santana para o futuro da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), elaborada a pedido da própria empresa e revelada por ele ontem (4), confunde-se com a do próprio Estado, uma vez que o chefe do Executivo estadual disse imaginar "a CSP e o Ceará vivendo o ápice de seus papéis socioeconômicos". A resposta foi encaminhada para a Companhia e fará parte da cápsula do tempo que será aberta só após uma década.

"Eu imagino a CSP no auge de sua operação, em 2027, gerando milhares de novos empregos; exportando seus produtos para ainda mais mercados no mundo; e principalmente atuando como motor de um polo metalmecânico vigoroso, na região do Pecém", afirma Camilo na carta enviada à Siderúrgica.

Para as autoridades e colaboradores da CSP durante a cerimônia de celebração da operação da Siderúrgica, Camilo relembrou e destacou o potencial do empreendimento para impulsionar a economia do Ceará, vide o impacto sobre os Produtos Internos Brutos do Estado e da indústria local, os quais serão incrementados em 10% e 100%, respectivamente.

Histórico e benefícios

Relembrando o ex-governador do Ceará Virgílio Távora, "que teve a ousadia de planejar a planta (de uma siderúrgica) com o objetivo de alavancar a indústria local", Camilo Santana homenageou os líderes cearenses que ocuparam o mesmo cargo antes dele, que disse ter o "privilégio de trabalhar para consolidar a implantação do maior investimento da América Latina, nos últimos anos".

O chefe do Executivo cearense ainda contou de que faz questão de informar os cearenses de outras regiões dos benefícios que a Companhia Siderúrgica do Pecém trará a todos eles pelos impactos gerados na economia do Estado como um todo.

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Provocado pelo presidente da CSP, Eduardo Parente, o governador do Ceará contou do desejo de a empresa alcançar a marca de 12 milhões de toneladas de aço anualmente ao término dos próximos dez anos. "Será um sonho?", devolveu a provocação, olhando para Parente.

Pujança cearense

"Por sua vez, o Ceará estará igualmente vivendo um momento de pujança econômica e social. Os cearenses terão qualidade de vida, com ótimas escolas; atendimento de saúde de excelência; uma sociedade ancorada na cultura de paz, resultado de estratégias humanizadas e eficientes de segurança pública; e convivendo harmonicamente com o seu bioma: a caatinga", projetou o governador para o futuro do Ceará para os próximos dez anos.

No mesmo texto, Camilo ainda nega que os desejos sejam apenas "anseios de um governador otimista". Apesar de assumir-se assim, o chefe do Executivo estadual garante que o imaginado por ele será fruto de "pilares que construímos agora, no Ceará". "Serão o resultado de políticas públicas que estamos pondo em prática desde já", afirmou, citando esforços do governo em diversas áreas.

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