Entidades divulgam nota de indignação
Intitulado “A Vida e a Morte da Ciência e da Memória Nacionais”, o documento pede “a reconstrução de uma ideia que o fogo não devora”.
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As organizações recomendam que, além de se liberar recursos para garantir a segurança do imóvel atual, é preciso “estabelecer locais de trabalho adequados para os pesquisadores” e a ampliação do museu, deslocando do palácio, para outros prédios em terreno próximo, as atividades administrativas, de pesquisa, de guarda de coleções e de ensino de pós-graduação.
“As chamas que devoraram o Museu Nacional enviaram uma mensagem de alerta para a sociedade brasileira. É fundamental que sejam tomadas ações adequadas e urgentes para salvar a ciência, a tecnologia e a inovação no País. Urge impedir que essas chamas se alastrem e consumam o futuro do Brasil”.
Arquitetos
Em nota, o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) chamou a tragédia de “irreparável” perda.
“O IAB conclama a sociedade e as instituições preocupadas com a preservação da nossa cultura e da nossa memória a exigir da Presidência da República e do Congresso Nacional a imediata criação de um fundo permanente, gerido pelo IPHAN e pelo IBRAM, que garanta a manutenção dos museus nacionais e a preservação do nosso patrimônio cultural, independentemente dos interesses políticos de cada momento”, reivindicou.