Egídio Serpa: Camilo tem R$ 4 bilhões no caixa

Escrito por Redação ,

Ninguém melhor do que a diretoria colegiada do Sindicato dos Fazendários do Ceará para transmitir os números corretos sobre a receita do Tesouro estadual cearense. De acordo com o Sintaf, de janeiro a agosto de 2018, a arrecadação tributária do Estado alcançou R$ 8,45 bilhões, um crescimento de 6,18% em relação aos R$ 7,96 bilhões do mesmo período do ano passado de 2017. A receita total do Estado - nos oito primeiros meses do ano - bateu na casa dos R$ 15,58 bilhões, mais do que os R$ 14,69 do mesmo período de 2017.

Em razão de nota publicada aqui na quinta-feira, 18, o diretor de Organização Sindical do Sintaf, Lúcio Costa, explica: "Os investimentos tiveram um acréscimo de R$ 322 milhões no período de janeiro a agosto de 2018, em comparação com o mesmo período do ano passado - montante que corresponde a um incremento de 27%. Além disso, de janeiro a agosto, o Estado obteve um superávit orçamentário de R$ 378 milhões". E mais: "O pagamento do 13º salário deste ano independe dos recursos que serão recebidos via Bradesco. De acordo com os relatórios da Lei de Responsabilidade Fiscal de agosto deste ano, o Estado dispõe de R$ 4 bilhões em caixa. Deste montante, 50% são recursos não vinculados que podem ser utilizados para o pagamento de qualquer tipo de despesa, inclusive com despesa de pessoal".

Defesa agropecuária

Federações estaduais da agricultura, incluindo a Faec do Ceará, estão sendo mobilizadas a pressionar suas respectivas bancadas federais no sentido de apresentarem emendas ao Orçamento Geral da União, em elaboração, destinando recursos para o sistema nacional de defesa da agropecuária. Os organismos estaduais que se dedicam a essa tarefa enfrentam crescentes problemas de restrição de verbas, o que repercute até na exportação. A iniciativa é boa e oportuna. O problema é saber se os deputados federais e os senadores não reeleitos estarão dispostos a enfrentar essa pressão.

Correio atrasado

Por culpa do Correios, que só entregou a correspondência depois da data do vencimento do boleto bancário, um profissional liberal teve de pagar multa pelo atraso do pagamento. É por esses constantes atrasos que, de vez em quando, se fala na privatização dessa estatal, que nos últimos governos foi moeda de troca por apoio político.

Plataforma virtual

Aproveitando o embalo proporcionado pelas últimas tecnologias, a rede de lojas Mercadinhos São Luiz criou e já opera a sua loja virtual na plataforma Rappi. O objetivo é semelhante ao dos seus concorrentes que também aderiram à novidade tecnológica: proporcionar mais conforto e oferecer novas alternativas aos seus clientes, que podem fazer compras sem sair de casa. Há uma taxa de entrega que varia de R$ 7 a R$ 10, conforme a distância.

Eusébio na liderança

Informa o Instituto de Planejamento do Estado do Ceará (Ipece): o município de Eusébio, na Região Metropolitana de Fortaleza, é o que tem o maior PIB per capita do Ceará: R$ 53,2 mil. Este dado refere-se ao último levantamento, feito em 2015. São Gonçalo do Amarante, que era o 65º colocado, agora é o segundo, graças à usina da CSP.

Viva o hub aéreo

Régis Medeiros, secretário de Turismo de Fortaleza, está impressionado com os bons resultados do hub da Air France-KLM-Gol no Aeroporto desta capital: "Nos três meses anteriores ao início de operação do hub, o Pinto Martins recebeu 27 mil passageiros oriundos do exterior. Nos 90 dias subsequentes ao início do hub, esse número saltou para 43,9 mil passageiros vindos do exterior". Ele completa: "Em agosto passado, houve 20% mais desembarques de estrangeiros em Fortaleza do que em agosto de 2017".

Todos preocupados

Ontem, antes da cerimônia de assinatura do contrato do Governo do Ceará - por meio da CIPP S/A - com a Autoridade do Porto de Roterdã, empresários presentes mostravam preocupação com o acirramento dos ânimos dos grupos de apoio aos presidenciáveis Jair Bolsonaro, do PSL, e Fernando Haddad, do PT. A preocupação relaciona-se com a radicalização da campanha eleitoral deste segundo turno. A tecnologia transformou a eleição numa disputa digital. O uso das chamadas mídias sociais chegou a um ponto tal que exigiu a pronta intervenção da Justiça, a qual, infelizmente, ainda não conseguiu colocar ordem no salão da peleja. A legislação que cuida da comunicação digital tem as falhas de fiscalização, de que todos - partidos, militantes, empresas, pessoas físicas e "harckers" - se aproveitam para mútuas acusações.

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