Trabalho formal no País cresce pelo 6º mês
Em outubro e novembro, a expectativa do governo é que a geração de vagas seja ainda mais expressiva. O coordenador-geral de Estatísticas do Trabalho, Mario Magalhães, disse que “há boas chances de ocorrer” um saldo positivo neste ano – o que seria o primeiro desde 2014. Magalhães substituiu o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, que ontem esteve no Palácio do Planalto para conversar com o presidente sobre a portaria relacionada ao trabalho escravo.
Em setembro, a indústria puxou o desempenho positivo do emprego, com abertura de 25,6 mil postos de trabalho. “Não é algo conjuntural puxando os resultados, mas um movimento generalizado”, disse Magalhães.
Dez dos 12 setores da indústria de transformação geraram vagas formais de emprego em setembro. Além disso, a atividade puxou o desempenho positivo do mercado em 18 unidades da Federação.
Cautela
O coordenador ponderou que ainda não dá para dizer, no entanto, que houve uma “volta à normalidade” no emprego. Ele ainda disse que tradicionalmente os resultados de dezembro são negativos, por isso ainda é preciso ver como será o comportamento do mercado de trabalho de fato nos próximos meses.
Em 12 meses, o saldo do emprego ainda é negativo em 466,6 mil postos. É, porém, um saldo bem melhor do que os 1,576 milhão registrados nos 12 meses terminados em setembro de 2016. Nesse critério, ele vê uma curva claramente ascendente.