Rafarillo investirá R$ 10 mi em nova fábrica em Cascavel

Início da operação está previsto para maio de 2018. Município sediará segunda unidade fabril da empresa

Escrito por Redação ,
Legenda: Nicolle Barbosa, presidente da Adece, e equipe visitaram a fábrica da Rafarillo, em Franca (São Paulo), e foram recepcionados por Nelson Barbosa Júnior, gerente Administrativo Financeiro da empresa

Com investimento de R$ 10 milhões, a indústria de calçados paulista Rafarillo implantará sua segunda unidade fabril em Cascavel, gerando cerca de 500 empregos diretos. Segundo Valter Cintra, diretor comercial da marca, o início da operação está prevista para maio de 2018.

A perspectiva é que a nova unidade incremente em 20% as vendas da marca na região Nordeste. A planta terá produção diária de 2,5 mil pares, o equivalente a 50 mil por mês e 600 mil por ano, que será comercializada para todo o Brasil.

"O Ceará já possui um polo calçadista desenvolvido e tem vocação natural para mão de obra de produtos artesanais", aponta Cintra. O diretor afirma que, com a confecção artesanal, também serão gerados empregos indiretos de costura manual e outras atividades agregadas.

Prospecção

De acordo com Nicolle Barbosa, presidente da Adece, a vinda da empresa é resultado de um intenso trabalho de prospecção de empresas realizado em 2017.

"Foi um ano de muitas missões. Estivemos em Franca, município paulista referência no setor. Também articulamos a ida de 10 prefeitos cearenses para a Francal, maior feira do segmento, onde demos celeridade aos diálogos com as empresas. Continuamos em contato com outras indústrias e as expectativas são bastante positivas", aponta.

Na semana passada, Nicolle e uma equipe da Adece estiveram na Zero Grau, uma das principais feiras calçadistas do País, realizada no Rio Grande do Sul. A Agência contou com um estande institucional no evento para apresentar o Ceará e as vantagens de investir no Estado.

Setor gera mais empregos

Conforme dados mais recentes divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a indústria calçadista cearense foi responsável pelo maior saldo de geração de empregos formais. No acumulado de janeiro a outubro de 2017, o número foi de 1.392 postos de trabalho registrados na indústria de calçados. Em outubro, o setor também se manteve na liderança, com 602 vagas.

Nicolle destaca ainda o crescimento do setor no Ceará com expansões realizadas por indústrias já em funcionamento. "Senador Pompeu, Aracati, Quixeramobim e Brejo Santo foram alguns dos municípios contemplados com emprego e renda por meio das empresas Calçados Senador Pompeu, Sapatoterapia, Aninger e Dilly, que foram ampliadas em 2017. O Governo tem contribuído no crescimento das empresas por meio de incentivos fiscais e de infraestrutura", comenta a presidente.

Exportações

No acumulado de janeiro a outubro de 2017, os calçados exportados pelo Ceará somaram US$ 240,8 milhões, 14,56% do total exportado no período. O número ficou atrás apenas dos produtos metalúrgicos com US$ 837,5 milhões em vendas externas, 50,63% do valor total exportado pelo Estado nos primeiros dez meses do ano.

Já o valor de calçados exportado superou as vendas para outros países no mesmo intervalo de 2016, quando foram comercializados US$ 220,3 milhões em pares. O Rio Grande do Sul aparece no primeiro lugar do ranking, com US$ 376,53 milhões exportados entre janeiro e outubro de 2017.

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