Padilha diz que suspensão do reajuste de servidor vai até fim de votação do impeachment

Segundo ministro, não havia clima na base do governo para aprovar novos reajustes

Escrito por Estadão Conteúdo ,

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse nesta terça-feira (23) que não haverá exceções na decisão do governo de suspender propostas de reajuste salarial dos servidores federais e que a decisão vale até o fim da votação do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, previsto para começar na quinta-feira (25), no Senado Federal.

>Propostas de aumentos devem ser contidas

"A decisão é do colegiado do governo. Não havia clima na base do governo para aprovar novos reajustes, e era necessário suspender esse tipo de tratativa até depois da votação do processo de impeachment. Até passar o impeachment, o governo não falará (em reajuste) para nenhuma categoria. Não houve especificação, mas generalidades", afirmou Padilha, que participou, no Rio, de uma entrevista sobre o balanço da Olimpíada ao lado do prefeito Eduardo Paes.

O ministro reiterou que a proposta do teto para os gastos federais fixado na despesa do ano anterior mais a inflação do período "é inegociável". Padilha também repetiu a necessidade de aprovação da Reforma da Previdência.

"Se não, em poucos anos, o sujeito chegará com o cartão de aposentadoria e não terá o dinheiro necessário para sacar", afirmou o ministro.

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