Dilma afirma que nenhum país terá domínio hegemônico do banco do Brics

Para evitar protagonismo, Dilma explica que a distribuição de recursos foi feita de forma igualitárias

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A presidente Dilma Rousseff afirmou que o Banco de Desenvolvimento do Brics foi criado para atender as necessidades dos países do bloco e garantiu que nenhum país terá domínio hegemônico. Para evitar um protagonismo no grupo, Dilma explica que a distribuição de recursos foi feita de forma igualitária entre os cinco países.

Durante coletiva de imprensa na VI Cúpula do Brics, que ocorreu nesta terça-feira (15) em Fortaleza, a chefe do executivo brasileiro ressalta que nenhum membro do Brics deve obter um maior controle do banco e descarta a possibilidade da China querer ter um maior comando por sediar a instituição. Dilma reforça a tese afirmando que o Brasil e a Rússia detém mais reservas. 

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A presidente justificou a escolha de Xangai como sede do Banco de Desenvolvimento por ser um grande centro financeiro. Questionada sobre o nome da presidência do banco, que será comandado por um indiano, Dilma Rousseff revela que não se foi discutido ainda. Durante a Cúpula desta terça-feira, os líderes do Brics anunciaram que a presidência do Conselho de Diretores será ocupada por um cidadão brasileiro. O presidente do Banco de Desenvolvimento será indiano, o do Conselho de Governadores, russo,  e o primeiro escritório regional do banco será na África do Sul.

Financiamentos para membros dos Brics

Durante a coletiva, a presidente Dilma Rousseff esclareceu que os financiamentos iniciais do Banco de Desenvolvimento são para os países membros do Brics, mas que será estudado a ampliação para outros países. Citando a Argentina como exemplo, Dilma afirma que será analisado a possibilidade, caso o país solicite. “Casos como a Argetina serão avaliados daqui para frente. Será um olhar generoso”, pondera. 

A instituição nasceu com objetivo de dar garantias, possibilitar investimentos e desenvolvimento aos países do Brics. O banco contará com um capital inicial de US$100 bilhões e com capital subscrito de US$ 50 bilhões. 

Confira galeria de imagens do encontro em Fortaleza
 

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