Ceará abre 8.032 vagas com carteira assinada em novembro

No País, o resultado do mercado de trabalho foi o pior para o mês desde 2008, durante a crise financeira mundial, quando foram cortadas 40.821 vagas formais

Escrito por Agência Reuters/Diário do Nordeste ,

Na contramão do que aconteceu no Brasil em novembro, o Ceará teve um bom desempenho na geração de empregos celetistas no mês passado. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira (18) pelo Ministério do Trabalho, 8.032 vagas com carteira assinada foram criadas no Estado, o terceiro melhor desempenho para o período na série histórica, que computa dados desde 2003.

O resultado de novembro representou uma elevação de 0,65% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. Trata-se do melhor desempenho da região Nordeste em termos absolutos, proveniente da expansão do emprego principalmente no setor do comércio (+5.501 postos) e dos serviços (+1.541 postos).
 
Ainda de acordo com o Caged, na série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, nos primeiros onze meses de 2014 o Ceará acumulou acréscimo de 50.752 postos formais (+4,27%). Nos últimos 12 meses, verificou-se crescimento de 4,01% no nível de emprego, ou seja, 47.845 postos de trabalho a mais.

No Brasil

O Brasil abriu 8.381 vagas formais de trabalho em novembro, segundo o Caged. Uma pesquisa da Agência Reuters feita com analistas mostrava que a mediana das expectativas era de fechamento de 30 mil empregos no período.

Em outubro, houve fechamento líquido de 30.283 postos com carteira assinada, sem ajustes. Segundo o Ministério do Trabalho, o saldo de postos gerados é resultado da admissão de 1.613.006 e da demissão de 1.604.625 trabalhadores.

De acordo com dados oficiais, isso representa uma queda de 82% em relação ao mesmo mês de 2013, quando foram criados 47.486 postos de trabalho com carteira assinada. O resultado também é o pior para um mês de novembro desde 2008, durante a crise financeira mundial, quando foram cortadas 40.821 vagas formais - ou seja, é o pior em seis anos.

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