No País, serão injetados R$ 173 bi

Brasília. O pagamento do décimo terceiro salário deve injetar na economia brasileira aproximadamente R$ 173 bilhões até dezembro de 2015, de acordo com estimativa do Dieese. No ano passado, foram R$ 158 bilhões. O valor representa 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB).

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Ainda conforme o Dieese, cerca de 84,4 milhões de brasileiros devem receber o décimo terceiro salário neste ano, o que irá significar renda extra de R$ 1.924. O número de trabalhadores que irão receber o benefício, contudo, é 0,3% inferior ao registrado no ano passado, por redução no estoque de vagas formais.

O Dieese explica também que o impacto é uma "projeção do volume total de 13º salário que entra na economia ao longo do ano, e não necessariamente nos dois últimos meses de 2015", apesar de a maior parte do valor ser pago no final do ano.

No cálculo, considera-se os trabalhadores do mercado formal, não levando em conta os autônomos, assalariados sem carteira assinada ou trabalhadores com outros contratos que recebem algum tipo de abono.

Dos trabalhadores que irão receber o benefício, cerca de 33,6 milhões são aposentados ou pensionistas do INSS, que somam R$ 51,5 bilhões (29,7% do montante total a ser pago). "Considerando-se apenas os beneficiários do INSS, o quantitativo chega a 32,6 milhões de pessoas e um valor de R$ 32,7 bilhões. Outros R$ 121,7 bilhões, ou 70,3% do total, irão para os empregados formalizados; incluindo os empregados domésticos. Aos aposentados e pensionistas da União, caberá o equivalente a R$ 8 bilhões (4,6%), aos aposentados e pensionistas dos Estados, R$ 8,6 bilhões (5,0%) e R$ 2,1 bilhões aos aposentados e pensionistas dos regimes próprios dos municípios", diz o Dieese.

Distribuição por região

Conforme o Departamento, 51,3% do benefício ficarão nos estados do Sudeste, região com maior número de trabalhadores, aposentados e pensionistas. O maior valor médio do décimo terceiro será pago no Distrito Federal (R$ 3.590), enquanto o menor será no Maranhão e Piauí (média de R$ 1,3 mil).