Mais serviços serão oferecidos

Escrito por Redação ,
Legenda: Hoje, o Aeroporto Internacional Pinto Martins conta com 64 estabelecimentos, das áreas de alimentação, lojas e serviços
Foto: Foto: José Leomar

A concessão do Aeroporto de Fortaleza à iniciativa privada, além de trazer benefícios aos passageiros em relação à estrutura física do terminal, também será responsável por aumentar a oferta de serviços e produtos, com a chegada de mais lojas, restaurantes e quiosques. Atualmente, quem passa pelo equipamento tem 64 estabelecimentos à disposição, distribuídos nas categorias alimentação, lojas e serviços. Com a chegada da Fraport, prevista para o dia 27 de julho, esse número deverá crescer rapidamente ao longo dos próximos anos para atender à demanda dos novos passageiros.

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Com o aumento da concorrência, principalmente entre as empresas que atuam no ramo de alimentação, a expectativa é que os preços dos produtos comercializados no aeroporto fiquem mais competitivos.

Geralmente, os passageiros que aguardam a hora do embarque precisam pagar bem mais caro pelos itens que consomem no aeroporto, em relação aos valores observados fora do terminal. Os preços são considerados abusivos pelos consumidores, mas as empresas costumam justificar a prática pelo que pagam com aluguel.

"A oferta de produtos e serviços ainda é muito limitada. Por isso, com um maior número de estabelecimentos, o consumidor terá mais opções para escolher, podendo pagar menos", afirma o economista Alex Araújo.

Lanchonete popular

Desde o dia 29 de dezembro de 2013, funciona no Aeroporto de Fortaleza uma lanchonete popular, que oferece aos passageiros 15 produtos com preços tabelados, como café, refrigerante, suco e pão de queijo).

Os valores são definidos pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) após pesquisa no mercado local, dando um alívio ao bolso do consumidor. Com administração do terminal pela Fraport, ainda não se sabe se a lanchonete será mantida ou fechará as portas.

Lojas

A concessão do Aeroporto de Fortaleza, à medida que vai atrair novas operações comerciais, também contribuirá com a geração de mais emprego e renda, além de movimentar a economia local.

"O setor de serviços será o principal beneficiado com isso, pois precisa de mais mão e obra. E isso será muito bem-vindo, principalmente, no atual momento econômico do Brasil", diz Alex, lembrando que o desemprego já atinge mais de 14 milhões de trabalhadores.

Os passageiros que gostam de fazer compras enquanto esperam os voos, levando para casa os tradicionais produtos importados, como perfumes, roupas e calçados, devem contar com muito mais opções.

"Esse é mais um elemento de conforto para os passageiros que, muitas vezes, enfrentam viagens longas e cansativas. As ampliação do número de lojas quebra o ritmo de confinamento, fazendo o tempo passar de forma mais prazerosa", observa o economista.

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