Exterior e Petrobras garantem alta da Bovespa em outubro

Escrito por Redação ,

A Bovespa fechou ontem (31) com fortes ganhos, influenciada por fatores internos e externos. O aumento dos estímulos econômicos anunciado pelo Banco do Japão (BOJ, o banco central japonês) pela manhã serviu de estímulo para a busca de ações ao redor do mundo, inclusive no Brasil. Só que o movimento por aqui foi mais intenso, em parte por conta das especulações em torno da possibilidade de a Petrobras reajustar os preços dos combustíveis. Além disso, os dados fiscais ruins divulgados pelo Tesouro e pelo Banco Central, que tinham tudo para pesar sobre as ações, exerceram influência contrária.

Investidores disseram que o cenário fiscal brasileiro está tão ruim que, desta vez, o governo será obrigado a tomar medidas que, no futuro, podem favorecer as empresas.

O Ibovespa fechou na máxima de 54.628,60 pontos, alta de 4,38%. O giro financeiro somou R$ 8,308 bilhões. Na semana, a bolsa subiu 5,18% e, no mês, acumulou alta de 0,95%.

As notícias do BoJ e a perspectiva de uma melhora do governo na gestão fiscal já impulsionavam a Bovespa, mas os ganhos foram intensificados com a especulação em cima da perspectiva de que os combustíveis serão reajustados. Na reunião de ontem do conselho de administração da Petrobras, nenhuma decisão foi tomada. Petrobras ON teve ganho de 6,31% e Petrobras PN avançou 6,70%.

Câmbio - O dólar interrompeu ontem uma sequência de três sessões consecutivas de perdas ante o real, para fechar acima dos R$ 2,470. O dólar à vista negociado no balcão avançou 2,45%, aos R$ 2,4720.

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