Dólar cai a R$ 3,7; Bolsa avança

Escrito por Redação ,

São Paulo. Uma combinação de notícias do cenário externo com o avanço das articulações para as eleições presidenciais fez o dólar fechar no menor patamar em um mês nessa sexta-feira (20). A Bolsa brasileira destoou do exterior e avançou mais de 1%. O presidente Donald Trump criticou o aumento da taxa de juros americana pelo segundo dia seguido. As críticas foram dirigidas ao Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos), e o temor de que o presidente possa tentar interferir na independência da autoridade monetária deixa investidores arredios.

Ele afirmou que os EUA "não devem ser penalizados" porque sua economia está indo bem. "O aperto (monetário) agora fere tudo o que fizemos", escreveu. A mensagem fez o dólar cair ante a maioria das divisas nesta sexta, entre elas o real. A moeda americana recuou 1,87% e fechou a R$ 3,7740, no menor patamar desde 19 de junho. Além do cenário externo favorável, o dólar recuou com a indicação que Gos partidos de centro (entre eles DEM e PP) devem apoiar a candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) à presidência.

"É difícil imaginar que tenhamos muitos mais dias mais favoráveis como os de hoje", diz Ignacio Crespo, da Guide.

Ações

A Bolsa brasileira também reagiu ao cenário político e avançou. O Ibovespa, principal índice acionário, ganhou 1,40%, a 78.571 pontos. Os principais índices americanos e europeus terminaram o dia em baixa. Na semana, a alta foi de 2,6%. A alta foi puxada pelos papéis da Petrobras e por ações do setor financeiro, que têm grande peso no índice. Para a próxima semana, analistas esperam ainda mais volatilidade do mercado, conforme o cenário vai se desenhando. As convenções partidárias começaram nesta sexta e se estendem até o começo de agosto.

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