Seguranças são suspeitos de terem matado empresário no Autódromo de Interlagos

Uma testemunha do crime buscou a Polícia nesta semana

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Redação producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 14:59)
Foto do empresário Adalberto Amarilio Júnior em um carro
Legenda: O corpo do empresário foi localizado em uma escavação de cerca de três metros de profundidade
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Três seguranças são apontados pela Polícia Civil de São Paulo como suspeitos pela morte do empresário Adalberto Amarilio Júnior — encontrado em um buraco dentro do Autódromo de Interlagos, no início do mês de junho. As informações são da CNN

O caso tomou novo rumo após o depoimento de uma testemunha-chave, que compareceu à Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) acompanhada de um advogado nesta semana.

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A investigação, que trabalhava com ao menos 200 nomes de seguranças, teria reduzido a lista para 15 pessoas.

Testemunha presenciou crime

Em depoimento, a testemunha relatou ter presenciado o momento do crime e revelou que até então havia se mantido em silêncio por medo de represálias. Com a proteção da Polícia, ela tomou a decisão contar o que viu e apontou diretamente os três seguranças que atuavam no autódromo como os autores do homicídio.

A partir do depoimento da testemunha, a expectativa é que um ou mais dos suspeitos sejam levados ainda nesta sexta-feira (27) para o DHPP.

O que aconteceu?

  • Adalberto desapareceu no dia 30 de maio, por volta das 21h15, quando se despediu de um amigo em um evento para ir buscar o carro no estacionamento. 
     
  • O corpo do empresário foi encontrado no último dia 3 de junho, sem calça, sem tênis e sem sinais visíveis de agressão. Próximos ao corpo estavam o capacete e o celular da vítima. A calça encontrada no local, segundo a esposa de Adalberto, não era dele.

Nas investigações periciais, a Polícia encontrou sangue do empresário e de uma mulher ainda não identificada no carro. A Polícia apontou que os vestígios podem não estar diretamente ligado à morte, já que existe a possibilidade de as marcas já estarem no veículo pouco antes do crime.

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