Sangue em carro é de empresário encontrado morto no Autódromo de Interlagos

Polícia Civil considera que Adalberto pode ter sido vítima de um golpe conhecido como “mata-leão”

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Redação producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 15:37)
Empresário teve o corpo encontrado em um buraco no autódromo de Interlagos
Legenda: Corpo de Adalberto estava sem calças, meias e tênis, vestindo uma cueca e com o capacete colocado na cabeça
Foto: reprodução/redes sociais

O sangue encontrado no carro do empresário morto no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, foi apontado como sendo dele e de uma mulher ainda não identificada. A informação foi confirmada pela Polícia Civil nesta quinta-feira (19).

Conforme o g1, a análise considerou os vestígios de DNA de Adalberto Amarildo Júnior e identificou também um perfil genético feminino. A investigação solicitou a comparação do material com o DNA da esposa do empresário.

O caso segue sob responsabilidade do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), e outras coletas e exames continuam em andamento. Por estar sob segredo de Justiça, mais detalhes não foram divulgados.

A polícia aponta que o sangue pode não estar diretamente ligado à morte, já que existe a possibilidade de as marcas já estarem no veículo pouco antes do crime, pois os vestígios são recentes e foram identificados sem a necessidade de luminol, substância usada para revelar sangue invisível.

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Os investigadores também aguardam o resultado da análise de resíduos encontrados sob as unhas da vítima. O material pode fornecer novas pistas sobre o que aconteceu antes da morte de Adalberto.

Além disso, imagens de câmeras de segurança do autódromo e arredores estão sendo analisadas para descobrir se há envolvimento de funcionários, vendedores ou frequentadores do local no caso.

Entenda o caso 

Adalberto desapareceu no dia 30 de maio, por volta das 21h15, quando se despediu de um amigo para ir buscar o carro no estacionamento. Desde então, não houve movimentação registrada no veículo.

Ele foi encontrado, no último dia 3 de junho, sem calça, sem tênis e sem sinais visíveis de agressão. Próximos ao corpo estavam o capacete e o celular da vítima. A calça encontrada no local, segundo a esposa de Adalberto, não era dele.

Em meio às investigações, a polícia tenta reconstruir o trajeto percorrido por ele dentro do autódromo até o local onde o corpo foi encontrado. Familiares afirmam que Adalberto era tranquilo, não tinha dívidas ou inimizades e possuía patrimônio milionário. O caso segue em investigação.

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