Setor calçadista prevê 500 empregos

Os municípios do Cariri, que concentra um dos maiores polos de fabricação de calçados do Ceará, a expectativa é da abertura de 500 postos de trabalho a partir do próximo mês de outubro até dezembro deste ano.

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Esse número é 5% maior em relação a igual período do ano passado, de acordo com dados do Sindicato da Indústria de Calçados e de Vestuários de Juazeiro do Norte e Região (Sindindústria).

"A expectativa é de nós voltarmos a empregar agora, mas de uma forma muito ainda sutil. A indústria calçadista já parou de demitir e provavelmente irá começar a empregar mais agora no fim de outubro e mais paro o fim do ano", defende o presidente da entidade, Antônio Barbosa Mendonça. "Para nós, isso representa uma reposição das perdas que nós tivemos", acrescenta.

Destaque

A indústria calçadista desponta como um dos três ramos da indústria de transformação que acumularam saldo positivo entre admissões e demissões (16.826) no primeiros sete meses deste ano no País.

Os outros dois segmentos que registraram saldos positivos de postos de trabalho foram a indústria da borracha, fumo, e couros (4.370) e a indústria química, de produtos farmacêuticos e veterinários ( 2.647).

O resultado do último mês de julho do setor calçadista revela que o segmento demitiu 8.723 pessoas, mas contratou 10.762, resultando em um saldo de 2.039 empregos no Brasil.

Esse número ainda é pequeno, mas foi suficiente para reverter a perda registrada em igual mês de 2015 (-377).

Transformação

Toda a indústria de transformação, que inclui os três segmentos fechou 13.298 postos de emprego formal em julho. No ano, o setor acumula o fechamento de 153.197 vagas no Brasil

Os dados pertencem ao Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.