RMF requer 2º maior aporte para logística

A Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), segundo a CNT, deveria receber o segundo maior aporte de recursos para logística e transportes da região Nordeste. Por meio de 21 projetos, ela necessita de investimentos de, no mínimo, R$ 8,92 bilhões, abaixo apenas daqueles previstos para a Região Metropolitana de Salvador, que deveria, conforme o estudo, ser contemplada com R$ 11 bilhões. O estudo da CNT dividiu os projetos urbanos em 18 regiões metropolitanas. Na de Fortaleza, estão contemplados projetos na Capital e nos municípios de Caucaia e São Gonçalo do Amarante. São projetos em três eixos: ferroviário, rodoviário e terminal.

O ferroviário agrega os maiores recursos, com investimento mínimo de R$ 6,4 bilhões. O maior deles é a Linha Leste do Metrô de Fortaleza, com R$ 3,97 bilhões. Além deste, estão previstos os projetos do VLT Parangaba-Mucuripe, que deverá retomar sua execução em setembro, e o VLT Caucaia-Pecém, que ainda terá os estudos de viabilidade iniciados. As eletrificações da Linha Oeste do metrô e do VLT Parangaba-Mucuripe também foram inclusas, somando R$ 1,89 bilhão em aportes.

Destaque

O eixo rodoviário tem como maior destaque 12 projetos de implantação de corretor expresso ou BRT (Bus Rapid Transit), somando 145 quilômetros e um investimento mínimo de R$ 2,2 bilhões. O eixo também inclui a construção da Ponte Estaiada sobre o rio Cocó, melhoramentos viários na Capital e a construção de via urbana em São Gonçalo do Amarante de acesso ao aeroporto. Outro projeto, de R$ 56,3 milhões, é para a construção das estações de Padre Cícero e Juscelino Kubitschek, da Linha Sul do metrô de Fortaleza. (SS)