Indústria no Ceará deve crescer 4% em 2014

Já a estimativa de crescimento da economia do Estado é de 4,5% para este ano

Escrito por Redação Web ,

A indústria cearense deve apresentar expansão de 4% em 2014. O número é inferior ao crescimento registrado em 2013, que foi de 5,5%, e demonstra desaceleração da indústria no Estado. Os dados foram apresentados nesta quarta-feira (12) pela Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec).

Já a estimativa de crescimento da economia do Estado é de 4,5% para este ano. A Fiec informa, entretanto, que este número está condicionadoa expansão do investimento público.

Segundo a Fiec, o ritmo de crescimento do Estado foi superior ao do Brasil em 2013, porém o Ceará registrou no ano passado a segunda pior taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) desde 2008, com expansão de 3,5%. Conforme a federação, essa desaceleração evidencia a necessidade de medidas como a diminuição da carga tributária, investimentos em infraestrutura, educação e diminuição da democracia. 

Apesar da expansão do desempenho econômico no ano passado, a Fiec aponta que o setor industrial tem resultado próximo à estabilidade, tendo em vista o desempenho dos investimentos e a indústria voltar a apresentar resultados positivos. Em 2014,  a Confederação Nacional da Indústria (CNI) estima que a indústria nacional deve fechar o ano com expansão de 1,4%. 

Setores de mais destaque na indústria

A indústria extrativista mineral foi o setor que mais cresceu no Ceará em 2013 com 38,6%. Em segundo lugar aparece os serviços industriais de utilidade pública com 5,6%. A Fiec também destaca a recuperação da indústria de transformação, com variação positiva de 5,2%.

Empregos formais aumentam no Estado

O mercado de trabalho no País fechou 2013 com resultado superior ao PIB, com expansão de 2,8%. No Ceará, o emprego formal teve expansão de 4,4%. O destaque no Estado, segundo a Fiec, é para a criação de trabalho no comércio varejista , comércio e administração de imóveis, ensino e serviços médicos, odontológicos e veterinários. Já os empregos formais na indústria cresceram 2,5% no Ceará.

Descentralização do parque industrial

Roberto Macedo, presidente da Fiec, destacou também nesta quarta-feira o plano de descentralização e integração do Parque Industrial. Segundo Roberto, o primeiro dos 7 polos planejados já está em funcionamento na região do Baixo Jaguaribe. 

Ao todo, a ideia é que os polos sejam instalados nas macrorregiões do Centro-Sul, Cariri, Sertão Central, Ibiapaba, Região Metropolitana de Fortaleza e no litoral do Pécem.

“Essa estratégia visa a descentralização e a integração do nosso Parque Industrial, necessária para fixar as pessoas em seus lugares de origem, desafogando a RMF e promovendo o desenvolvimento equilibrado do nosso Estado”, enfatiza o presidente.

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