IGP-M sobe 1,23% na 1ª prévia de fevereiro

Com o resultado, índice acumula aumento de 2,38% no ano e de 12,01% em 12 meses

Escrito por Estadão Conteúdo ,

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 1,23% na primeira prévia de fevereiro, ante avanço de 0,41% na primeira prévia do mesmo índice em janeiro, informou nesta sexta-feira (12) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumula aumentos de 2,38% no ano e de 12,01% em 12 meses.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a primeira prévia do IGP-M de fevereiro. O IPA-M, que representa os preços no atacado, subiu 1,44% neste mês, em relação à alta de 0,35% na primeira prévia de janeiro. O IPC-M, que corresponde à inflação no varejo, apresentou alta de 1,07% na leitura anunciada hoje, após subir 0,73% no mês passado. Já o INCC-M, que mensura o custo da construção, teve elevação de 0 31%, após registrar aumento de 0,05% na mesma base de comparação.

O IGP-M é muito usado para reajuste no preço do aluguel. O período de coleta de preços para cálculo do índice anunciado há pouco foi de 21 a 31 de janeiro. No dado fechado do IGP-M do mês passado, a alta foi de 1,14%. 

Atacado

A inflação dos produtos agropecuários acelerou no atacado. Os preços subiram 2,18% na primeira prévia do IGP-M de fevereiro, após alta de 1,08% na primeira prévia de janeiro. A inflação industrial atacadista também ganhou força e registrou alta de 1 13% na leitura divulgada nesta sexta, contra avanço de 0,06% na mesma base de comparação.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 1,27% na primeira prévia deste mês, em comparação com a alta de 0,89% em igual prévia de janeiro.

Os preços dos bens intermediários, por sua vez, tiveram alta de 1,26% na leitura anunciada hoje, após avançarem 0,23% na primeira prévia do mês passado. Já os preços das matérias-primas brutas tiveram aumento de 1,87%, ante recuo de 0,15% na mesma base de comparação.

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