Custo da cesta básica de Fortaleza registra queda de 2,14% em novembro

O gasto com alimentação de uma família padrão (2 adultos e 2 crianças) foi de R$ 1.219,56

Escrito por Redação Diário do Nordeste ,

Em novembro de 2016, o conjunto dos 12 produtos que compõem a cesta básica de Fortaleza registrou deflação de 2,14%. A baixa nos preços de cinco dos produtos da cesta fez com que um trabalhador, para adquirir os produtos, tivesse que desembolsar R$ 406,52.  O gasto com alimentação de uma família padrão (2 adultos e 2 crianças) foi de R$ 1.219,56.

Pelos dados da tabela divulgada na pesquisa, percebe-se que a deflação no preço da cesta básica foi influenciada pela baixa nos preços de cinco produtos, dos quais se destaca: o tomate (15,77%), feijão (8,21%), a banana (3,13%), leite (1,36%) e o pão (0,29%). Ocorreu elevação nos preços da farinha (7,64%), carne (3,17%), café (2,24%), o açúcar (2,22%) e o arroz (1,42%).

Em novembro, o custo do conjunto de alimentos básicos diminuiu em 25 das 27 capitais do Brasil, segundo dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizadas mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). As reduções mais expressivas ocorreram em Boa Vista (-7,35%), Recife (-5,10%), Cuiabá (-4,68%), Salvador (-4,48%), Belo Horizonte (-4,20%) e São Paulo (-4,08%). As elevações foram anotadas em Macapá (0,13%) e Rio Branco (0,37%). A cesta mais cara foi a de Porto Alegre (R$ 469,04), seguida de Florianópolis (R$466,25) e São Paulo (R$ 450,39). Os menores valores médios foram observados em Recife (R$ 353,08) e Natal (R$ 354,59).

Cesta básica x salário mínimo

Em novembro de 2016, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 100 horas e 56 minutos. Em outubro, a jornada necessária foi calculada em 103 horas e 48 minutos. Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em novembro, 49,87% para adquirir os mesmos produtos que, em outubro, demandavam 51,29%.

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