Apagão causa transtornos no comércio da Capital

Lojistas e clientes foram para as calçadas para fugir do calor nos espaços fechados; pagamentos também ficaram prejudicados

Escrito por Redação ,

O comércio nas proximidades do Theatro José de Alencar, no Centro, logo sentiu um dos primeiros efeitos do apagão: o calor. Vendedores e clientes de óticas, lojas de departamento e salões de beleza se reuniram nas calçadas para evitar ambientes fechados, sem energia para manter os ventiladores e aparelhos de ar-condicionado. As portas abertas revelavam o interior escuro e vazio dos estabelecimentos.

Na avenida Heráclito Graça, próximo ao cruzamento com a avenida Rui Barbosa, funcionários de uma concessionária foram surpreendidos pela falta de energia por volta de 15h50.

"A gente estava preenchendo uma ficha para um cliente quando o apagão aconteceu. Os aparelhos de ar-condicionado pararam de funcionar, então fica impossível continuar lá dentro", diz o vendedor Vladimir Monte, de 39 anos.

Prejuízos no comércio

Ao longo do mesmo trecho da avenida, a fila de clientes de uma padaria se estendia pelo estabelecimento. Nos caixas, apenas as máquinas de cartão de crédito com sistema móvel funcionavam. Para efetuar os pagamentos em dinheiro, era necessário anotar as contas em um pedaço de papel.

"Nós temos comida nas geladeiras, e está tudo desligado. Até chamamos a assistência, mas não tem o que fazer", explica André da Silva Costa, supervisor da padaria. 

Clientes de lojas na extensão da avenida Washington Soares também sofreram sem os equipamentos de climatização. Vendedores saíram dos estabelecimentos para evitar o calor, circulando pelas calçadas.

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