Mão de obra puxa queda no custo da construção

Escrito por Redação ,

São Paulo. O grupo Mão de Obra puxou a desaceleração do Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M) ao recuar de 2,05% para 1,11% de junho para julho. O INCC-M, apurado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e divulgado ontem, passou de 1,25% em junho para 0,80% em julho. Mesmo diminuindo o ritmo de alta, a FGV destaca que o acréscimo na taxa de variação do grupo Mão de Obra foi consequência de reajustes salariais em Brasília e Porto Alegre, cidades onde o avanço do INCC-M foi expressivo na passagem de junho para julho – de 0,58% para 3,26%, em Brasília, e de 0,12% para 2,90%, na capital gaúcha.

Já o grupo Materiais, Equipamentos e Serviços avançou para 0,45% em julho, após registrar alta de 0,37% em junho. Dentro deste índice, o item relativo a Materiais e Equipamentos subiu 0,52% neste mês, ante 0,38% no anterior, enquanto o referente a Serviços teve elevação de 0,18% em julho, ante variação positiva de 0,34% em junho.

Custo menor

Entre as maiores influências de baixa do INCC-M de julho estão tubos e conexões de PVC (de 0,01% para -0,15%), pedra britada (de 0,23% para -0,24%), massa corrida para madeira (de 0,43% para -0,53%) e ladrilhos e placas para pisos (de -0,11% para -0,20%). Apesar da redução do ritmo de inflação, na lista de maiores influências de alta estão ajudante especializado, servente, pedreiro, carpinteiro – fôrma, esquadria e telhado e engenheiro. O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

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