Força Sindical aprova medidas; CUT não comenta

Escrito por Redação ,

São Paulo. Para a Força Sindical, o conteúdo divulgado pelo Ministério do Trabalho sobre o Programa Seguro e Emprego (PSE) contempla a pauta das negociações entre o governo e as entidades em torno da modernização das relações trabalhistas. Entidade com maior representatividade, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) disse que não iria se pronunciar. Já as demais centrais disseram que as proposições apenas servem para revogar direitos dos trabalhadores.

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"Tomamos conhecimento do texto na terça-feira, quando recebemos a minuta", diz João Carlos Gonçalves, secretário-geral da Força Sindical. "No conjunto, está em linha com as negociações. Quando trata do trabalho temporário e o trabalho parcial, são experiências que já estão postas para a sociedade. Conseguimos uma vitória com a retirada do trabalho intermitente da proposta", acrescentou.

Críticas

A maioria das centrais sindicais ouvidas, porém, reagiu com indignação aos pontos da minirreforma. "O texto não é um presente de Natal, é uma bomba de Natal. É imprudente discutir isso agora, nessa época do ano, em que as categorias estão desmobilizadas. A presidente Dilma também agiu de forma parecida em 2014", comenta Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT).

"Michel Temer só tenta agora aprofundar medidas que foram começadas lá atrás, pelo governo Dilma. A lógica do governo é muito perversa, cortar direitos dos trabalhadores enquanto continua leniente com a prática de corrupção. Além de perversas, são mudanças que não ajudam a estimular a economia e não irão resolver o problema do desemprego hoje", diz Ubiraci Dantas de Oliveira, presidente da Central Geral de Trabalhadores do Brasil (CGTB).

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