Estatal amplia em 1% meta de investimento até 2021

Escrito por Redação ,
Legenda: Conforme o presidente da estatal, Pedro Parente, a petroleira continua tendo uma dívida alta
Foto: Foto: Ag. Brasil

Rio. A Petrobras reajustou as metas do plano de negócios 2017-2021 em função dos resultados de 2016. O investimento previsto cresceu 1%, para US$ 74,5 bilhões. Em setembro do ano passado a companhia informou um corte de 25% nos investimentos, para US$ 74,1 bilhões.

Leia mais

.Petrobras tem prejuízo de R$ 14,8 bi em 2016

No caso da meta de parcerias e desinvestimentos, ela será de US$ 21 bilhões para o biênio 2017-2018. O número já era conhecido do mercado e é 8% superior aos US$ 19,5 bi apresentados inicialmente.

No balanço divulgado ontem, a estatal informou que, no quarto trimestre de 2016, seus investimentos totalizaram R$ 14,060 bilhões, um recuo de 32,5% ante igual intervalo de 2015 e uma aumento de 15% em relação aos desembolsos do terceiro trimestre de 2016. A maior parte dos investimentos no quarto trimestre do ano foi direcionada à área de Exploração e Produção, que recebeu R$ 11,146 bilhões. Na sequência, apareceram os setores de Energia, com aporte de R$ 1,439 bilhão, Abastecimento, com R$ 1,015 bilhão, Distribuição, com R$ 147 milhões, Biocombustível, com R$ 15 milhões, e Corporativo, com R$ 298 milhões.

Os investimentos em 2016 totalizaram R$ 55,348 bilhões, queda de 27% ante os R$ 76,315 bilhões de 2015. Por área, os aportes em E&P cederam 25%, a R$ 47,250 bilhões. Em Abastecimento, totalizaram R$ 4,032 bilhões, queda de 52%. Os investimentos em Energia no ano passado foram de R$ 2,426 bilhões, com recuo de 6%. Na Distribuição, houve baixa de 44%, a R$ 477 milhões. Em Biocombustível, os investimentos atingiram R$ 364 milhões, alta de 139%. O Corporativo recebeu R$ 799 milhões (-22%).

Comemoração

Sobre o lucro de R$ 2,510 bilhões no quarto trimestre de 2016, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, comemorou a melhora dos resultados da estatal do ponto de vista operacional. O executivo fez questão de frisar, entretanto, que a petroleira continua tendo uma dívida líquida muito elevada, próxima de US$ 100 bilhões. "São números de resultados operacionais positivos muito relevantes, mas quero contrastar que ainda temos uma dívida muito relevante. O trabalho precisa continuar para reduzirmos a dívida a patamares mais razoáveis", disse

Os destaques das últimas 24h resumidos em até 8 minutos de leitura.