Endividamento cai pelo 3º mês

Brasília. O endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro caiu em setembro pelo terceiro mês consecutivo. Dados divulgados ontem, pelo Banco Central revelam que a taxa do total de dívidas em relação à renda dos trabalhadores em 12 meses passou de 45,90% em agosto para 45,88% no mês seguinte. Com esse recuo, a relação é a mais baixa desde abril, quando estava em 45,82%.

Se forem descontadas as dívidas imobiliárias, segundo o BC, o endividamento fica em 28,40% da renda anual em setembro ante 28,60% em agosto. Esta taxa de dois meses atrás - a mais recente disponibilizada pelo BC - é a mais baixa desde agosto de 2009, quando os reflexos da crise internacional de um ano antes estavam mais latentes. Na ocasião, estava em 28,33%. O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, salientou que a evolução do crédito imobiliário tem sido destaque já há algum tempo no setor de empréstimos total.

Arrefecimento

"Ainda se sobressai, embora venha arrefecendo gradativamente", comentou. Ele lembrou que, em 2010, os empréstimos desse segmento aumentaram 55,8% e, no ano seguinte, 44,2%. Já em 2012, a alta foi de 34,8% e, no ano passado, de 33,7%.