Com aumento, consumo de combustível cai 3% no Ceará

O consumo de combustíveis no Ceará fechou o primeiro semestre deste ano com queda de 3%, em relação a igual período de 2016, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O volume caiu de 1,63 bilhão de metros cúbicos (m³) para 1,58 bilhão de m³.

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No ano de 2017, o Estado já acumula retração de 2,9%, recuo mais representativo que a média nacional (-1,3%). Em junho, o consumo de combustíveis no Ceará atingiu 271,86 milhões de m³, o que representa queda de 1% na comparação com maio, quando foram comercializados 274,78 milhões de m³. No País, em igual período, houve aumento de 1,3% nas vendas.

Gasolina

Em relação à gasolina comum, cujos preços em todo o Brasil saltaram consideravelmente nos últimos dias devido às novas alíquotas do PIS/Confins sobre os combustíveis, o consumo no Estado cresceu 3,6% de janeiro a junho deste ano, totalizando 679,61 milhões de m³. Em igual período de 2016, foram comercializados 656,01 milhões de m³ de gasolina.

Em junho de 2017, na comparação com igual mês do ano passado, as vendas de gasolina no Estado cresceram quase 7%, passando de 109,33 m³ de metros cúbicos para 109,33 milhões de m³. O aumento do volume comercializado por ser explicado pelas correções no preço médio do combustível, que ficou mais alto no último ano.

Apesar disso, neste ano, a demanda por gasolina acumula retração de 3,5% no Ceará, segundo aponta a ANP. O recuo detona que o consumidor está colocando o "pé no freio" na hora de abastecer seus veículos em razão dos valores elevados da gasolina, cujo preço médio do litro do produto no mercado cearense já beira os R$ 4.

Etanol

Quanto ao etanol, os dados da ANP revelam que o consumo no Ceará vem sendo cada vez menor, porque o preço do produto, há muito tempo, deixou de ser competitivo em relação ao valor da gasolina.

De janeiro a junho deste ano, na comparação com igual período de 2016, o consumo de etanol registrou queda de 23%, saindo de 73,85 milhões de m³ para 56,89 milhões de m³.

Já o comparativo do mês de junho apresentou retração de 2,4% frente a maio, quando as vendas passaram de 9,57 milhões de m³ para 9,34 milhões de m³. Em 2017, a queda está acumulada em 23%.