Carnaval pode ser bom sem muitas dívidas

Escrito por Redação ,

Especialistas em finanças pessoais orientam como ter um Carnaval consciente, evitando excessos

Já entrou em ritmo de festa e decidiu aproveitar o Carnaval? Pois saiba que sem o devido cuidado não é só a animação que tende a crescer no reinado de Momo. As dívidas também. Muitas vezes, em meio à empolgação, as pessoas gastam o que não previam, ou utilizam os créditos disponíveis, sem pensar no impacto que estes atos terão no orçamento mais à frente.

É para o que chamam a atenção os especialistas em finanças, lembrando que a organização é fundamental para não perder as contas de vista.

Conforme o diretor de educação financeira da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Fábio Moraes, o consumidor deve estar ciente que este é um período em que gastos imprevistos podem ocorrer, seja para quem decidiu viajar, quanto para quem vai ficar em casa. "Portanto, é preciso prestar atenção nas despesas para não ficar ainda mais endividado no meio da folia", fala. De fato, acrescenta o educador financeiro Reinaldo Domingos, o primeiro passo para curtir o Carnaval sem entrar no vermelho é saber em que situação financeira a família se encontra. "Saber se esta (família) é equilibrada, ou seja, gasta exatamente o que ganha, não tendo dinheiro para despesas extras; se é endividada, o que significa que já pode estar desembolsando mais do que dispõe; ou é investidora, tendo reservas para imprevistos e a realização de sonhos", explica. "Somente a partir disso é que se poderá fazer um melhor planejamento, para que o período de festa e diversão não acabe comprometendo o orçamento dos meses seguintes", emenda.

Assim, reforça Fábio Moraes, "antes de pensar na forma de pagamento de sua viagem no Carnaval é importante avaliar se a pessoa realmente tem condições de arcar com os custos deste divertimento".

Na última hora

Para aqueles que resolveram viajar de última hora, emenda esse especialista, é importante fazer as contas antes de cair no samba. "Coloque todas as despesas na ponta do lápis como alimentação, transporte (aéreo, terrestre, taxi, estacionamento, combustível), festas, fantasias, hospedagens e até mesmo os pequenos gastos, como lembrancinhas para os parentes. Uma boa ideia é tentar estipular um valor máximo que pode gastar para não comprometer as outras contas do mês", comenta o executivo da Febraban.

Anchieta Dantas Júnior
Repórter

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