Bolsa tem 2ª alta, apesar de cenário político

Escrito por Redação ,

São Paulo. A Bolsa brasileira conseguiu sustentar a segunda alta seguida ontem (24), apesar do cenário político ainda indefinido e em meio a manifestações em Brasília contra as reformas e a favor da saída do presidente Michel Temer do cargo. Os investidores também analisaram informações de que o banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, estaria negociando uma delação premiada, conforme noticiado pelo site "O Antagonista".

O Ibovespa, índice que reúne as ações mais negociadas do mercado brasileiro, fechou em alta de 0,95%, para 63.257 pontos. A Bolsa chegou a subir 2,16%, mas acabou perdendo força à tarde. As ações da JBS, empresa que esteve no centro das recentes polêmicas que atingiram o governo Temer, fecharam em alta de 2,29%, após subirem 9,53% na véspera. Os papéis da Petrobras fecharam em alta de cerca de 3%. As ações mais negociadas subiram 3,34%, para R$ 13,94. Os papéis com direito a voto da estatal tiveram avanço de 2,70%, para R$ 14,81.

Os papéis do Itaú subiram 0,82%. As ações preferenciais do Bradesco avançaram 1,14%, e as ordinárias tiveram ganho de 0,71%. As ações do Banco do Brasil ganharam 1,77%, e as units -conjunto de ações- do Santander tiveram alta de 0,51%. Na ponta contrária, as ações da Vale recuaram, refletindo a queda de 2,39% dos preços do minério de ferro. Os papéis mais negociados da mineradora caíram 2,07%. As ações com direito a voto perderam 2,62%.

Câmbio

O dólar comercial subiu 0,39%, para R$ 3,281. O dólar à vista teve alta de 0,01%, para R$ 3,280. O Banco Central manteve a atuação no mercado cambial e vendeu 8.000 contratos de swaps cambiais tradicionais (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro) com vencimento em junho. Até agora, o Banco Central já rolou US$ 2,8 bilhões dos US$ 4,435 bilhões que vencem no mês que vem.

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