Acordo entre BNB e Sebrae viabilizará R$ 3 bilhões

Escrito por Redação ,
Legenda: Luiz Barretto (Sebrae) avaliou a parceria como um "casamento perfeito"
Foto: FOTO: NATINHO RODRIGUES

Em acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o Banco do Nordeste (BNB) vai disponibilizar mais de R$ 3 bilhões em crédito a micro e pequenas empresas (MPE) no intuito de promover e estimular o aumento da produtividade e da competitividade do setor, bem como dos microempreendedores individuais (MEI) e pequenos produtores rurais. O acordo foi assinado ontem por representantes das duas entidades na solenidade de abertura do último dia do Fórum BNB de Desenvolvimento.

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Com a concessão de crédito pelo BNB, o Sebrae deverá fazer o acompanhamento por meio de consultoria e capacitação em gestão financeira, marketing, internacionalização, entre outros, para as empresas clientes e colaboradores do banco. Também é prevista a implantação do observatório de pequenos negócios para a região Nordeste, bem como o desenvolvimento de estudos e pesquisas sobre a situação desses segmentos.

Conforme a proposta, serão realizadas ações voltadas para orientar o acesso a financiamentos, promover a capacitação técnica e gerencial e ampliar o acesso ao crédito com destaque ao FNE Inovação, concebido para esses empreendimentos.

Reforço

O presidente nacional do Sebrae, Luiz Barretto, avaliou a parceria como um "casamento perfeito". "Em momento de ajustes, esse casamento tem tudo a ver. De um lado, a melhoria da capacidade do empresariado, com a capacitação e a gestão. De outro, uma perna fundamental, que é o crédito", pontuou. "A pequena empresa é fundamental para o País se desenvolver, inovar, e tem sido um grande motor da economia brasileira na geração de emprego", acrescentou.

O presidente estadual do Sebrae, Joaquim Cartaxo, apontou que a parceria formalizada com o banco é um coroamento do trabalho que vem sendo executado pelas duas instituições, além de beneficiar os pequenos negócios em um momento de dificuldade econômica.

"Basta lembrar que mais de 90% das empresas ativas no Brasil são de micros e pequenos negócios", lembrou.

Yohanna Pinheiro
Repórter

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