Foto: Turenscape/Divulgação.
Conceito foi criado pelo chinês Kongjian Yu, arquiteto que faleceu em uma acidente aéreo em Mato Grosso do Sul
O modelo urbanístico consiste em projetos em cidades voltados a reter água da chuva no próprio espaço urbano, reduzindo os efeitos de enchentes e reservando água durante períodos de estiagem.
A ideia ganhou força após uma tragédia em Pequim, em 2012, quando uma enchente provocou a morte de quase 80 pessoas. A capital chinesa ficou com boa parte submersa, mas uma construção chamada 'Cidade Proibida', construída há 600 anos com um sistema de drenagem sofisticado, permaneceu seca
O Parque Yongning, em Taizhou, na China, é um parque alagável que antes tinha concreto às margens do rio. A mudança para o modelo cidade-esponja permitiu a absorção da água durante chuvas. Nos períodos sem chuva, o local continua como lazer
São áreas esportivas ou de lazer que em dias de chuva intensa se transformam em reservatórios temporários. Ao fim da enchente, a água é liberada gradualmente ao subsolo
O Parque Floresta Benjakitti, em Bangkok, capital da Tailândia, é um dos projetos de cidade-esponja e foi premiado pelo potencial de recuperação ecológica em 2024, pelo UIA 2030 Award