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Entenda o que é e como fenômeno marca a transição das estações, mudando a duração dos dias e das noites.
Nesta sexta-feira (20), os países do hemisfério sul vivem a noite mais longa do ano. Quanto mais afastado da Linha do Equador for o local, mais intenso é o evento.
É o momento em que um dos hemisférios da Terra atinge seu pico de inclinação para longe do Sol, reduzindo a quantidade de horas com luz solar e resultando no dia mais curto e a noite mais longa do ano.
Astrônomos explicam que o solstício de inverno acontece devido à inclinação do eixo de rotação da Terra. Se não tivesse inclinação, o Sol brilharia diretamente sobre o Equador durante todo o ano e não haveria estações.
Segundo o Observatório Nacional, o solstício de inverno de 2025 acontece às 23h42 (horário de Brasília), quando também começa o inverno no Brasil.
No inverno, o Sol se põe mais cedo e as noites duram mais tempo. Essa diferença segue até a primavera, quando se equilibra, mas inverte no verão, com dias longos e noites curtas, até novamente se igualar no outono.
Algumas culturas celebram o evento com festivais e rituais. Segundo o portal Star Walk, há monumentos antigos alinhados ao fenômeno, como Stonehenge, na Inglaterra.