Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil.
Conama aprovou resolução sobre combate ao racismo ambiental.
A expressão "racismo ambiental" foi criada na década de 1980 pelo químico Dr. Benjamin Franklin Chavis Jr.
Expressão foi cunhada em meio a protestos contra depósitos de resíduos tóxicos no condado de Warren, nos EUA, onde a maioria da população era negra.
O racismo ambiental é constituído por injustiças sociais e ambientais que recaem de forma implacável sobre etnias e populações mais vulneráveis, conceitua a pensadora Tania Pacheco.
O racismo ambiental se configura também através de ações que tenham impacto “racial”, apesar da intenção que lhes tenha dado origem.
O Conama aprovou recentemente uma resolução sobre justiça climática e combate ao racismo ambiental.
O Conama é o Conselho Nacional do Meio Ambiente, órgão vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).
Ela estabelece princípios e diretrizes para a incorporação da justiça climática e do combate ao racismo ambiental nas políticas públicas.
O texto também traz definições básicas para padronizar a abordagem sobre o que é justiça climática, racismo ambiental e letramento racial e de gênero.
O documento garante, segundo o ministério, visibilidade e proteção aos grupos vulnerabilizados.