Caso Asunta: conheça história real que inspirou série da Netflix

Série é um dos lançamentos recentes da Netflix e retrata o desaparecimento da menina Asunta

Escrito por Redação ,
Caso Asunta na Netflix
Legenda: Produção retrata história do desaparecimento da menina Asunta, de 12 anos
Foto: reprodução/Netflix

O gênero de true crime (crimes reais, em português) tem sido uma grande aposta da Netflix, com o sucesso de séries como 'Bebê Rena', por exemplo. Outra produção de grande repercussão na plataforma nos últimos tempos é 'O Caso Asunta', que conta uma história real da Espanha.

A minissérie retrata os eventos que se iniciaram com a adoção de Asunta Basterra, de 12 anos, e foca na denúncia feita pelos pais sobre o desaparecimento da criança. Primeiro começaram as buscas pela menina, mas logo depois o corpo dela foi encontrado na beira de uma estrada.

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O caso ocorreu em 2001, em Santiago de Compostela. Na época, Rosario Porto e Alfonso Basterra, um casal rico da região, adotou da China Asunta Fong Yang, uma menina frágil, que anos depois cresceria como uma jovem de destaque, fazendo sucesso em diversas artes na escola, como na música e na dança, e ainda falando seis idiomas.

Em 2013, no entanto, os pais relataram o desaparecimento de Asunta, mais precisamente no dia 21 de setembro daquele ano. A suspeita inicial era de sequestro, mas o corpo dela foi encontrado amarrado nos arredores de uma estrada um dia depois do relato.

Quem matou Asunta?

Segundo o laudo da morte, Asunta morreu por asfixia, com grandes quantidades de Lorazepam no corpo. A droga em questão é um benzodiazepínico capaz de causar sonolência e é o principal ingrediente ativo do Orfidal, utilizado por Rosario para ansiedade.

Testes apontaram que a criança foi forçada a tomar a droga por três meses antes da morte, reforçando os relatos de professores e alunos de que ela estava bastante sonolenta nos últimos dias de vida. 

Assim, o casal foi preso pelo assassinato de Asunta. A investigação mostrou que Alfonso havia obtido 175 comprimidos de Orfidal em um período de 10 semanas, reforçando a hipótese e resultando na condenação dos dois a 18 anos de prisão no dia 30 de outubro de 2015.

O casal alegou inocência durante todo o julgamento, mas a investigação aponta que o assassinato teria ocorrido porque os dois se cansaram de cuidar da menina. Além disso, acredita-se que Rosario seria a mandante do crime.

Rosario e Alfonso se separaram em 2013, após boatos de traição da mulher, e, apesar das tentativas de anular as sentenças, os dois tiveram os pedidos negados. Rosario tirou a própria vida em 2020, e Alfonso permanece em uma prisão na Espanha. 

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