Justiça determina que motorista de Porsche pague 2 salários mínimos por mês à família de vítima

Motorista bateu em um carro e matou um homem no dia 31 de março

Escrito por Redação ,
Fernando Sastre de Andrade Filho
Legenda: Fernando Sastre de Andrade Filho foi preso preventivamente no dia 6 de maio
Foto: Reprodução/Globo

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) determinou nesta quinta-feira (9) que o empresário Fernando Sastre de Andrade Filho pague dois salários mínimos por mês aos familiares de Ornaldo da Silva Viana, que morreu após Fernando atingir o carro da vítima com um Porsche a mais de 100 km/h, segundo laudo pericial. As informações são do g1.

Com a decisão, Fernando terá que pagar cerca de R$ 2.800 para os parentes do motorista de aplicativo. A família da vítima também entrou com uma ação na Justiça pedindo R$ 5 milhões de indenização por danos morais, além de prestações alimentares para a esposa de Orlando e a filha adolescente.

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A promotoria de Justiça havia pedido que a pensão provisória fosse no valor de três salários mínimos mensais. Anteriormente, os advogados de Fernando chegaram a oferecer o pagamento de um salário mínimo mensal.

O TJSP informou que o pedido de tutela antecipada foi parcialmente deferido e o réu deverá efetuar o pagamento até a decisão final do processo.

ENTENDA O CASO 

O empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, de 24 anos, dirigia acima de 50 km/h, velocidade máxima permitida na Avenida Salim Farah Maluf, antes de colidir com outro carro na via. O acidente ocorreu às 2h da manhã do dia 31 de março, em Tatuapé, São Paulo.

Um motorista de carro por aplicativo faleceu em decorrência do impacto, sendo identificado como Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos. O paulista fugiu da cena do acidente, deixando o local com a mãe, Daniela Cristina de Medeiros Andrade, depois da batida. Ele se entregou à polícia somente um dia depois.

O caso, investigado pelo 30º DP, foi registrado como homicídio culposo, lesão corporal culposa na direção de veículo automotor e fuga de local de acidente.

Na última sexta-feira (3), a prisão preventiva de Fernando Sastre foi decretada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Ele ficou três dias foragido até se apresentar numa delegacia na segunda-feira (6).

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou na tarde de terça-feira (7) o pedido de liberdade da defesa do empresário.

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