Adolescentes envolvidos em agressão de menino de 13 anos em escola são apreendidos em SP

Suspeitos de 14 anos foram apresentados espontaneamente por seus pais

Escrito por Redação ,
O adolescente de 13 anos morreu uma semana após ser agredido nas costas por dois suspeitos em uma escola pública no litoral paulista
Legenda: O adolescente de 13 anos morreu uma semana após ser agredido nas costas por dois suspeitos em uma escola pública no litoral paulista
Foto: Arquivo pessoal

Dois adolescentes foram apreendidos e encaminhados à Fundação Casa, em São Paulo, na segunda-feira (6), por envolvimento no caso do menino de 13 anos que morreu após ser agredido na Escola Estadual Júlio Pardo Couto, no município paulista de Praia Grande.

Os jovens de 14 anos foram apresentados espontaneamente por seus pais, de acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP). Eles permaneceram à disposição da Justiça.

Ainda segundo a pasta, um terceiro suspeito chegou a ser identificado, mas não foi apreendido por ter 11 anos, levando em conta o que estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente. 

As diligências do caso prosseguem a cargo da 1° Delegacia de Polícia de Praia Grande

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RELEMBRE O CASO

Carlos Teixeira, de 13 anos, morreu uma semana depois de dois colegas pularem sobre suas costas em uma escola estadual. O pai do adolescente afirmou que o filho sofria bullying e acredita que a morte aconteceu em decorrência dos golpes nas costas. 

"A gente leva a criança para escola achando que a criança vai estudar, que vai estar segura e, ao final, olha o que acontece", lamentou o pai de Carlos, que trabalha como porteiro e manobrista.

A agressão contra a vítima aconteceu no último dia 9, e segundo o pai, no mesmo dia o adolescente reclamou de dores nas costas e falta de ar ao chegar da escola. Julisses disse que levou o filho à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Praia Grande ao menos três vezes na semana, onde o filho foi medicado e, em seguida, liberado.

Os sintomas do adolescente se intensificaram no último dia 15, uma semana após a agressão. Com as queixas do filho, o pai de Carlos decidiu levá-lo à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central de Santos, em São Paulo, onde ele precisou ser internado e entubado. No dia seguinte, o jovem foi transferido para a Santa Casa de Santos e morreu após três paradas cardiorrespiratórias.

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