Ministro da Guerra de Israel diz que cobrará preço do Irã "no momento certo"

O ministro da Guerra de Israel, Benny Gantz, disse que seu país "cobrará o preço no momento certo" sobre os ataques feitos pelo Irã no sábado (13). Neste domingo, ele deve se reunir com sua equipe para definir ações de Israel ao atentado.

"Construiremos uma coligação regional e cobraremos o preço ao Irã da forma e no momento certo para nós", disse Gantz em uma trasmissão.

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Entre a tarde e a noite de sábado, o Irã atacou Israel com drones e mísseis, em uma retaliação ao bombardeio sofrido pela embaixada iraniana na Síria em 1º de abril. As Forças de Defesa de Israel informaram que 99% dos mais de 300 mísseis e drones foram interceptados.

Israel e Irã têm conflitos históricos, que foram escalonados com o início da guerra entre Israel e Hamas, de quem o Irã é aliado, na Faixa de Gaza, iniciado no ano passado. As informações são do Metrópoles.

CRIANÇA FOI VÍTIMA DE ATAQUE

Segundo o site The Time of Israel, uma menina de 7 anos ficou gravemente ferida após ser atingida por estilhaços de um míssil balístico interceptado que caíram sobre sua casa no ataque desse sábado. Ela passou por cirurgia e está na UTI.

O QUE DIZ O IRÃ

A agência estatal do Irã afirmou que mísseis disparados pelo país ultrapassaram o sistema de defesa de Israel. O Domo de Ferro, sistema de defesa antimísseis, interceptou a maioria dos projéteis, que foram abatidos antes que cruzassem o território israelense, segundo as Forças Armadas locais.

O governo do Irã ainda fez um alerta, por meio da Missão Permanente do Irã nas Nações Unidas, no X: “O assunto pode ser considerado encerrado. Contudo, caso o regime israelita cometa outro erro, a resposta do Irã será consideravelmente mais severa. É um conflito entre o Irã e o regime israelita desonesto, do qual os EUA devem ficar longe”.

A RESPOSTA DE ISRAEL

Já o primeiro-ministro Netanyahu, em discurso transmitido pela TV, antes  do anúncio sobre os drones iranianos, garantiu que seu país está preparado para enfrentar qualquer cenário, "tanto em defesa quanto em ataque", acrescentando que Israel conta com o apoio dos Estados Unidos e "de muitos outros países".