EUA bombardeiam barco no Pacífico pela 1ª vez

Ataque deixou dois mortos

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Redação producaodiario@svm.com.br
Momentos antes do bombardeio ao barco, que navegava no Oceano Pacífico.
Legenda: Segundo o secretário de Guerra, a embarcação pertencia a uma organização terrorista e navegava por uma rota conhecida do tráfico internacional de drogas.
Foto: Reprodução.

O secretário de Guerra dos Estados Unidos, Pete Hegseth, confirmou nesta quarta-feira (22) mais um ataque a uma embarcação em águas internacionais. A ação ocorreu na noite de terça-feira (21) e teve como alvo um barco que supostamente transportava drogas.

O bombardeio aconteceu em uma região próxima à América do Sul, pela costa da Colômbia, marcando a primeira ofensiva norte-americana registrada no oceano Pacífico. A localização exata da operação não foi divulgada.

Veja momento do ataque

Duas pessoas morreram no ataque

De acordo com o governo dos EUA, o barco levava duas pessoas, que morreram durante o bombardeio. Até então, as ações militares norte-americanas vinham se concentrando apenas em embarcações no Caribe.

“Havia dois narcoterroristas a bordo no momento do ataque, que foi realizado em águas internacionais. Ambos foram mortos, e nenhuma força norte-americana foi ferida”, escreveu Hegseth em uma rede social.

EUA falam em “organização terrorista”

Segundo o secretário, a embarcação pertencia a uma organização terrorista e navegava por uma rota conhecida do tráfico internacional de drogas.

Hegseth declarou ainda que “não haverá refúgio nem perdão” para integrantes de cartéis que atuam na região.

Escalada de tensões na região

O bombardeio ocorre em meio ao aumento da presença militar dos Estados Unidos no Caribe, que inclui destróieres (navios de guerra) com mísseis guiados, caças F-35, um submarino nuclear e cerca de 6,5 mil militares.

A ação também acontece em um momento de tensão diplomática entre os presidentes Gustavo Petro, da Colômbia, e Donald Trump, dos Estados Unidos.

Operações anteriores

Desde o início das ofensivas, ao menos 32 pessoas morreram nos ataques realizados pelos EUA no Caribe.

O governo norte-americano, porém, não detalhou a quantidade de drogas apreendidas nem apresentou evidências sobre o envolvimento das embarcações com o tráfico.

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