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Michelle Bolsonaro nega ter tido celular apreendido e diz que foi a única vacinada em casa

Ex-primeira-dama se pronunciou em seu Instagram

Escrito por Redação ,
Michelle Bolsonaro é uma mulher branca, de cabelo preto e curto. Ela está séria, olhando para cima
Legenda: Michelle Bolsonaro afirmou que, entre seus familiares, foi a única que se vacinou contra a Covid-19.
Foto: Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) foi às redes sociais dizer que não teve o celular apreendido pela Polícia Federal no mandado de busca e apreensão que houve nesta quarta-feira (3), em sua casa, em Brasília. "Apenas o celular do meu marido foi apreendido", alegou a esposa do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL).

Além disso, Michelle afirmou, no Instagram, que, entre seus familiares, apenas ela foi vacinada contra a Covid-19. "Ficamos sabendo, pela imprensa, que o motivo [da busca e apreensão] seria 'falsificação de cartão de vacina' do meu marido e de nossa filha Laura. Na minha casa, apenas eu fui vacinada", argumentou a ex-primeira-dama.

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Legenda: Posicionamento foi compartilhado por Michelle no Instagram.
Foto: Reprodução/Instagram

A Operação Venire, deflagrada pela PF, investiga um grupo suspeito de inserir dados falsos de vacinação contra a Covid-19 no sistema do Ministério da Saúde. A mesma força-tarefa também prendeu o ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid Barbosa, e os seguranças e assessores especiais, Max Guilherme e Sergio Cordeiro.

Segundo Michelle, a família Bolsonaro não sabe o motivo das investigações, nem a defesa teve acesso aos autos.

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Operação Venire

A PF cumpre, nesta quarta, 16 mandados de busca e apreensão e seis de prisão preventiva, em Brasília e no Rio de Janeiro. Segundo o órgão, a inclusão dos dados falsos no sistema do Governo Federal aconteceu entre novembro de 2021 e em dezembro de 2022.

Com o ato ilícito, os beneficiados conseguiram emitir certificados de vacinação e burlar restrições sanitárias impostas pelo Brasil e pelos Estados Unidos. O objetivo do grupo, de acordo com os investigadores, "seria manter coeso o elemento identitário em relação a suas pautas ideológicas, no caso, sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a Covid-19".

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