Sejus afirma que apenas um presídio de Itaitinga registrou motim
A motivação do motim seria o estupro de uma criança de 11 anos, cometido por um preso, dentro de uma unidade penitenciária
A Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus) afirmou, em nota, que apenas um motim foi registrado no Complexo Penitenciário de Itaitinga, na Unidade Prisional Professor José Sobreira de Amorim na noite da última segunda-feira (15). O Diário do Nordeste apurou que motins também foram registrados no Instituto Penal Professor Olavo Oliveira (IPPOO II) e no Centro de Execução Penal e Integração Social Vasco Damasceno Weyne (Cepis), mas a Sejus nega.
Detentos queimaram colchões, na Unidade José Sobreira de Amorim, confirmou a Pasta. A motivação do motim seria o estupro de uma criança de 11 anos, cometido por um preso, dentro da Cepis, no último sábado (13).
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Segundo a Sejus, o fogo atingiu a vivência da unidade e os presos foram contidos por agentes penitenciários plantonistas da própria Unidade e de presídios vizinhos, do Grupo de Ações Penitenciárias (GAP) e do Grupo de Operações Regionais (Gore), com auxílio do Batalhão de Policiamento de Guarda de Estabelecimentos Penais (BPGEP) e do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque), da Polícia Militar do Ceará (PMCE).
"As celas não foram danificadas. Alguns internos tiveram pequenos ferimentos e foram atendidos no próprio estabelecimento prisional. Os reparos já estão sendo providenciados. A Polícia Civil já está apurando as causas do ocorrido", informou a Sejus, em nota.
O preso suspeito de estuprar a criança, filha de outro interno, durante uma visitação, está decretado para morrer, pois violou "leis" do próprio crime. Ele foi levado ao isolamento, por medida de segurança, segundo a Secretaria da Justiça.