Cadeia onde criança foi estuprada passa por princípio de rebelião

Segundo agentes penitenciários, o motivo da revolta dos presos foi a suspensão das visitas de crianças à unidade.

Escrito por Redação ,

Três rebeliões foram registradas em diferentes presísidios do município de Itaitinga, na noite desta segunda-feira (15). As rebeliões aconteceram no Centro de Execução Penal e Integração Social Vasco Damasceno Weyne (Cepis), também conhecida como CPPL V, no Instituto Penal Professor Olavo Oliveira (IPPOO II), localizado no Complexo Penitenciário Itaitinga I e chegou também  à Penitenciária José Sobreira Amorim.

Estado silencia sobre estupro em penitenciária

A informação foi confirmada por familiares de detentos e agentes penitenciários que estavam no local, mas que não quiseram se identificar. 

Os presos dos pavilhões 6 e 7 iniciaram o motim, serrando as grades das celas, e se dirigiram à área externa. Os agentes conseguiram controlá-los e levá-los ao pavilhão 8. A Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus) não confirmou a rebelião.

Ainda segundo os agentes penitenciários presentes, o motivo para o movimento dos presos foi a suspensão das visitas de crianças à unidade prisional. A decisão da Sejus aconteceu após o estupro de uma menina de 11 anos na CPPL V, ocorrido no sábado (13). 

Estupro de vulnerável

A criança entrou no local com a mãe, para para auxiliar na entrega de produtos pessoais para o pai. Durante a visita, um detento cometeu o abuso. 

A criança foi socorrida e levada a uma unidade hospitalar. No local, exames médicos e periciais comprovaram o abuso. 
 
De acordo com a Sejus, foi registrado um procedimento de estupro de vulnerável na Delegacia Metropolitana do Eusébio. "Contudo o caso está em segredo de Justiça. A Delegacia Metropolitana de Itaitinga dará continuidade às investigações", informou, em nota.

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