Sérgio Moro confirma General Theophilo para Secretaria Nacional de Segurança

O militar foi candidato a governador derrotado nas eleições deste ano no Ceará. Recentemente, ele se desfiliou do PSDB

Escrito por Redação ,

O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, anunciou, na manhã desta terça-feira, que o General Guilherme Theophilo será o novo secretário Nacional de Segurança Pública no Governo de Jair Bolsonaro. 

Theophilo foi candidato a governador do Ceará derrotado no pleito deste ano. Durante o anúncio, Moro afirmou ainda que o militar se desfiliou recentemente do PSDB e não existe qualquer indicação política partidária em sua nomeação.  

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Segundo Moro, o General tem uma larga experiência na área e um grande currículo. "Mais do que um homem de ação, eu queria um homem de gestão para o cargo", disse Moro, afirmando ainda que "não existe nenhuma indicação política partidária". 

Ainda durante a entrevista coletiva, o futuro ministro destacou que a função de Theophilo será a de reestruturar a Segurança Pública nos estados, padronizando procedimentos e serviços de gestão envolvendo a Segurança, mas respeitando as unidades federativas, que têm autonomia sobre a segurança. 

“Fiquei impressionado positivamente com o trabalho que vem sendo feito no Rio de Janeiro, pelo general Braga Neto, de estruturação da Segurança Pública daquele Estado", disse Moro. Guilherme Theophilo ainda não conversou com a imprensa sobre a indicação.  

O delegado da Polícia Federal (PF) Luiz Pontel ocupará o posto de secretário-executivo do Ministério da Justiça no Governo de Jair Bolsonaro, o segundo mais importante da pasta. Atualmente, Pontel é o secretário nacional de Justiça, uma das áreas mais estratégicas do ministério, que ficará sobre o comando de Theophilo.  

General Theophilo foi candidato ao Governo do Ceará no pleito deste ano, ficando na segunda colocação com apenas segundo 488.438 votos. Ele postulou a vaga pelo PSDB, a pedido do senador Tasso Jereissati, principal liderança política da legenda no Estado. Durante a disputa, o militar chegou a dizer que após as eleições desistiria da política.