Fortaleza reduz em 48,4% percentual de fumantes passivos
Estudo do Ministério da Saúde também verificou recuo na frequência entre os fumantes passivos no domicilio
O percentual de fumantes passivos - pessoas que ficam expostas à fumaça de cigarros em locais fechados - no local de trabalho caiu 48,4% em Fortaleza nos últimos nove anos, informou nesta quarta-feira (29) um estudo Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2017), do Ministério da Saúde. Segundo o levantamento, em 2009, o percentual de fumantes passivos na Capital cearense era de 12,4%, passando para 6,4%, em 2017.
Ainda de acordo com a pesquisa, em 2009, as mulheres representavam 6% dos fumantes passivos em locais de trabalho na Capital, passando para 3,2%, em 2017. Já entre os homens, o percentual era de 20,2%, caindo para 10,1% no ano passado. A pesquisa foi feita por telefone nas 26 capitais e Distrito Federal contando com 53.034 entrevistas.
“Houve um avanço importante na redução da exposição de pessoas ao fumo passivo, e esse impacto foi verificado após a regulamentação da Lei que proíbe o ato de fumar cigarros, charutos, narguilés e outros produtos em locais fechados e de uso coletivo", afirmou a diretora geral de Doenças e Agravos Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Maria de Fátima Marinho. Segundo ela, a política de aumento dos preços de cigarros também tem impacto direto na redução de fumantes no País.
Em Fortaleza, o estudo verificou também redução na frequência entre os fumantes passivos no domicilio, tendo em vista que o percentual saiu de 12,9%, em 2009, para 8,8%, em 2017 (queda de 31,8% no período analisado.
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