'Reformas continuam mesmo sem Temer'

Escrito por Redação ,

Brasília. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse ontem (29) que espera que o presidente Michel Temer (PMDB) permaneça no cargo até as eleições presidenciais de 2018, mas assegurou que a agenda econômica do peemedebista continuará mesmo que ele seja forçado a sair. "Isso já é uma agenda para o País. O fato de que o País está crescendo de novo mostra isso", afirmou. Ele disse que espera que o Produto Interno Bruto (PIB) tenha crescido 0,7% no primeiro trimestre e que a economia vai avançar cerca de 3% em termos anuais até 2018.

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Negociações

O secretário da Previdência do Ministério da Fazenda, Marcelo Caetano, afirmou ontem que o governo não está trabalhando com a hipótese de ter novas rodadas de negociação na Reforma da Previdência nem com um plano B. "A hipótese nossa é a aprovação do projeto como passou na comissão especial", disse.

"Não trabalho com plano B", disse o secretário ao ser perguntado se o governo tem um plano alternativo no caso de a reforma não ser aprovada no Congresso.

"O plano que tem, que é o plano A, é a aprovação da reforma como foi aprovada na comissão especial". Para a votação na Câmara, Caetano citou que o governo trabalha com o prazo mencionado pelo presidente da Casa, o deputado Rodrigo Maia, de votar o texto na primeira quinzena de junho, seguindo para o Senado. "O Congresso é soberano, mas acho razoável se (a aprovação) ocorrer antes do recesso ou pouco após o retorno do recesso", afirmou.

Caetano reafirmou que a economia fiscal da reforma se reduziu em 25%, mas o texto que passou na comissão especial manteve pontos essenciais, como a idade mínima para a aposentadoria e a transição em 20 anos.

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