Índice de Confinça do Consumidor sobe e chega a 129% em julho

Já em relação a Intenção de Compra dos consumidores, a pesquisa mostrou que o índice baixou em relação ao mês passado vindo a chegar aos 36,1%

Escrito por Redação Web ,

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) de Fortaleza teve alta em relação ao mês passado e subiu de 126,9% em junho para atuais 129,1% o que representa uma variação de 1,0%. A pesquisa feita pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (Fecomércio) foi divulgada nesta quinta-feira (10).

Apesar da melhoria atual, de janeiro até o mês passado, esta é apenas a segunda vez que o índice tem alta. Após apresentar sucessivas quedas, a única vez em que o ICC subiu desde o início do ano foi em maio, onde chegou a 128,9%.

Segundo o economista Alex Araújo, a explicação para um primeiro semestre de queda nos índices se deve a dois fatores: “O primeiro, a longo prazo, se deve a uma tendência de redução no consumo e isso está explícito na economia nacional. O segundo, se deve a uma sazonalidade cearense. Nosso comércio tem apenas dois semestres e o primeiro, é basicamente ruim” explica o economista. Para ele, a tendência é que a partir de agosto, haja uma mudança neste números. “Isso já era pra ter começado agora. Como não houve, esperamos já no mês que vem, esses índices melhorem”, falou.

Em comparação com o mesmo período do ano passado, os números se mantiveram estáveis, com variação mínima de apenas 0,1%. Feita com 900 consumidores, a pesquisa da Fecomércio mostrou que a maior fatia de expressão de confiança no mercado são os homens, com idade entre 18 a 24 anos. Entre os pesquisados, os que estão no ensino médio, ainda são a maioria.

Índice de compra dos consumidores também teve

A Intenção de Compra dos consumidores também baixou em relação ao mês passado vindo a chegar aos 36,1%. Em comparação com o mês de junho, em que as taxas chegavam a 45,8%, houve uma queda de 9,7%.

No geral, os primeiros seis meses deste ano, também foram de baixa intenção de compras. “Existe uma tendência de redução de consumo nacional e a inflação. Além disso, tivemos um primeiro semestre com um calendário diferente devido a Copa e os seus feriados, um mês de abril repleto de feriados e o carnaval realizado este ano em março.” Explicou Alex Araújo.

Na opinião do economista, a expectativa é de que as compras melhorem no segundo semestre. “Espera-se que a partir de agora, comesse a melhorar logo após este mês”, disse.

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